BC anunciou criação de código de segurança e possibilidade de uso do nome social. A partir do dia 2 de outubro os cheques passarão por mudanças que visam dificultar a falsificação deste meio de pagamento, que apesar de estar em declínio, ainda teve 200 milhões de emissões em 2022. O modelo-padrão do meio de pagamento passará a ser convencionado pelas instituições financeiras. Até então, cabia ao Banco fazer essa regulação, que define as características do modelo adotado.
As mudanças, no entanto, não devem alterar significativamente as cédulas usadas pelos correntistas, já que isso criaria custos para os bancos. Segundo o consultor do Departamento de Normas (Denor) do BC, Antonio Guimarães, uma das novidades deve ser a presença de um código de segurança no campo que identifica a agência em que o cliente tem conta, que funcionaria como ferramenta para checar se o cheque é legítimo.
Outra alteração será a possibilidade de uso do nome social nas folhas do talão de cheque, a exemplo do que já é feito no Pix. Os interessados devem entrar em contato com as instituições financeiras com a qual têm relacionamento para saber como proceder.
Uso do cheque
Dados do BC apontam que, entre 2011 e 2021, modelos convencionais como o cheque deram lugar a cartões de crédito e débito e, mais recentemente, ao PIX. Em 2011, com o mercado de smartphones e de tecnologia 3G engatinhando, foram realizadas 1,5 bilhão de transações através do cheque. Em 2021, esse número despencou para 313 milhões. No ano passado, foram 202,8 milhões de operações, movimentando R$ 666 bilhões no país.
Publicado por: Danielle Nader
Fonte: Portal Contabeis